Cerimónia de entrega do estandarte nacional
A instalação na Guarda, do Comando Nacional da UEPS - Unidade de Emergência de Protecção e Socorro, da GNR, foi oficializada com a entrega de estandarte, no dia 30 de Novembro, numa cerimónia que contou com a presença do então Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.Este membro do Governo, que entretanto se demitiu, esteve na Guarda para presidir à cerimónia de entrega do estandarte nacional à Unidade de Emergência de Protecção e Socorro.“A decisão está tomada e a entrega solene do Estandarte Nacional é o símbolo de que o Comando das UEPS se vai instalar na Guarda”, disse Eduardo Cabrita. Referiu que a instalação do comando da UEPS na Guarda já não é apenas uma promessa, mas uma realidade e que a câmara e o ministério estão agora à procura de “uma solução logística para a sua instalação”.A cerimónia Militar de entrega do Estandarte Nacional à Unidade de Emergência, Protecção e Socorro decorreu junto ao Edifício do Comando Territorial da GNR, dando seguimento ao compromisso que o Governo tinha assumido com a cidade há mais de dois anos. “Esta é uma unidade muito importante, à qual o Governo e eu próprio estamos muito ligados. A transformação dos GIPS - Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro em unidade foi decidida quando cheguei à Administração Interna, em Outubro de 2017, após os trágicos incêndios desse ano”, explicou Eduardo Cabrita.O Ministro da Administração Interna lembrou que o comando nacional da Unidade de Emergência de Protecção e Socorro a instalar na cidade da Guarda, cumpre o “compromisso” de coesão territorial.Eduardo Cabrita adiantou que “a colocação do comando desta nova unidade aqui tem a ver com um compromisso com a coesão territorial que é a marca da Guarda Nacional Republicana”. Referiu ainda que a GNR e as Juntas de Freguesia são, em determinados locais, “os dois rostos do Estado”, uma vez que esta força de segurança “está presente como verdadeira força policial da coesão territorial em mais de 500 locais do país”.Lembrou que esta unidade “tem sido decisiva nos grandes incêndios, este ano, mais de 3.000 operações helitransportadas, no ano passado, que houve mais incêndios, mais de 5.000 operações helitransportadas, para além daquelas em que não há o recurso ao apoio aéreo”.O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, considerou o momento como o “renascer de um Quartel na Guarda” que poderá trazer para a cidade perto de 200 militares e que “será uma importante alavanca para o tecido económico da nossa Cidade e Concelho, mais de 40 anos depois do fim do Regimento de Infantaria 12 e do Batalhão de Caçadores 7, que aqui estiveram sediados durante dezenas de anos”. Sérgio Costa disse que a Câmara Municipal, em articulação com a Unidade de Emergência, Protecção e Socorro, está agora a estudar a melhor solução para a instalação do comando nacional da UEPS na Guarda.
