Orçamento da Câmara da Guarda para o próximo ano

Apoiar quem trabalha com os doentes, como as IPSS; ajudar as famílias economicamente mais atingidas pela pandemia; apoiar as empresas da Guarda e atrair mais investimento para o concelho, são as prioridades do Orçamento da Câmara da Guarda para o próximo ano.O Orçamento e Grandes Opções do Plano da Câmara Municipal da Guarda para 2021 – apresentado na reunião de Câmara, do dia 26 de Novembro, prevê mais de 4,1 milhões de euros para apoiar as medidas sanitárias de prevenção e combate à COVID-19, para combater os efeitos sociais da pandemia e para ajudar as empresas locais a ultrapassarem a crise económica.“A Câmara da Guarda pode hoje responder de forma musculada à crise sanitária, social e económica que a pandemia da COVID-19 colocou ao concelho e à cidade”, afirmou Carlos Chaves Monteiro no final da Reunião. E acrescentou: “Este Orçamento para 2021 tem três prioridades: apoiar quem trabalha directamente com doentes, a começar pelas IPSS; combater os danos que a crise social está a causar nas famílias economicamente mais frágeis; e apoiar as pequenas e médias empresas que operam no concelho, assim como aqueles com as quais estamos a negociar para que cá se instalem”.O Orçamento para 2021 prevê receitas e despesas no montante global de 51.180.152 euros. Neste montante incluem-se 475 mil euros de apoios para a criação líquida de empregos, assim como 450 mil euros de incentivos ao investimento. A este montante soma-se 1,3 milhões para a 2ª fase de ampliação da Plataforma Logística, assim como um investimento de 400 mil euros no Mercado de São Miguel e mais 150 mil euros para intervir no espaço da feira. Acrescem ainda as isenções de taxas, as quais se traduzem numa perda de receita da ordem dos 100 mil euros. Carlos Chaves Monteiro disse que a autarquia vai “manter ou acentuar as reduções ao IMI Familiar, ao IMI e à taxa fixa do IRS, o que equivale a uma perda de receitas na ordem dos 800 mil euros”.Para apoios directos ao combate à COVID-19, a Câmara da Guarda conta com 250 mil euros no seu orçamento para 2021. Esta verba inclui o pagamento de testes COVID durante três meses às IPSS do concelho que não estavam abrangidas pelos apoios do Estado para o efeito.