O mês de Junho, que agora chegou a fim, ditou o início do Verão e o fim de mais um ano lectivo para milhares de alunos de todo o país.

Num ano escolar muito atípico, com grande parte do tempo fora dos edifícios escolares devido a uma pandemia que teima em resistir, foi necessário reinventar a forma de ensinar e de aprender. Se os alunos tiveram de se adaptar a esta realidade o mesmo aconteceu com professores e pais. 
Em todo este processo houve aspectos positivos, nomeadamente o convívio familiar com um acompanhamento mais directo dos pais em relação filhos e outros menos bons, como a falta da presença física dos professores e, quem sabe, a motivação de um desafio salutar dos alunos em busca de melhor nota.
Bem ou mal, o ano lectivo decorreu dentro da normalidade possível com mais ou menos aproveitamento, de acordo com a vontade dos alunos, o empenho dos professores e o esforço e colaboração dos pais. Agora é tempo de deitar contas à vida e de olhar em frente. 
O ministro da Educação já anunciou que o próximo ano lectivo vai iniciar-se entre os dias 14 e 17 de Setembro, considerando que esse calendário dará tempo de preparação à comunidade educativa.Mesmo em tempo de férias é necessário trabalhar para que em Setembro, e só já faltam dois meses, o ensino presencial possa ser possível. O responsável pela educação adianta que o objectivo passa por conseguir condições já a partir do próximo ano lectivo para que as comunidades educativas tenham tempo para se preparar.
Nestes dias que continuam marcados pela incerteza, em relação a uma pandemia anti-social, também é preciso encontrar formas de motivar o descanso e o lazer desfrutando das maravilhas de uma região e de um país com tanto para descobrir. Os meses de Julho e Agosto são, habitualmente, para muitos sinónimo de férias e descontracção. Em tempo de pandemia também os pontos mais visitados e turísticos se tiveram de adaptar, de norte ao sul do país. Depois de muitas portas fechadas, outras tantas se abrem com novas regras e limitações a bem da saúde de todos. É neste contexto que os portugueses são convidados a dar valor ao que é nosso, ao que nos distingue e identifica. Da arte à cultura, do natural ao construído, dos vales às serras, há uma imensidão de propostas que devemos saber aproveitar e valorizar. Mesmo fora da escola convencional estamos sempre a aprender.