Sessão Solene decorreu na sala da Assembleia Municipal

“Conto que a Senhora Ministra tenha sempre uma porta aberta para ouvir os autarcas desta região, em diálogo aberto e profícuo, na tentativa da resolução dos problemas mais efectivos do nosso território”, disse o presidente da Câmara da Guarda, ao saudar a Ministra da Coesão Territorial, na sessão solene do Dia da Cidade, a 27 de Novembro.
Carlos Chaves Monteiro espera que o Governo cumpra as “promessas recentes” relacionadas com obras e com a instalação de novos serviços na cidade.
“As promessas recentes, em período eleitoral por parte dos membros do actual governo, nomeadamente da segunda fase das obras do Hospital, do Centro de Educação e Prevenção Rodoviária, do Arquivo do Registo Automóvel, da instalação do Comando Nacional de Emergência Protecção e Socorro da GNR, não esquecendo a anunciada instalação da Secretaria de Estado da Acção Social, demonstra, no plano das intenções, um processo de desconcentração de competências de serviços da Administração Central determinantes para contrariar os flagelos que acabei de referir e ao mesmo tempo promover o seu combate, valorizar a centralidade, capitalidade e desenvolvimento desta capital de Distrito”.
Carlos Chaves Monteiro quer que “os compromissos que o governo português assumiu de forma peremptória e afirmativa com a cidade da Guarda possam ser concretizados no mais breve espaço de tempo”.
O autarca adiantou que “o envelhecimento da população indicia a necessidade de melhores cuidados de saúde, exige um olhar atento por parte das entidades governamentais e um maior investimento na saúde e na qualidade dos seus serviços”.
Considerou que “o despovoamento exige políticas concretas e efectivas que contrariem essa tendência”.
Pediu a criação de um “Centro Hospitalar Universitário, um eixo promotor de melhor qualidade da prestação de serviços de saúde, evolução do conhecimento científico e de investigação”.
Carlos Chaves Monteiro considerou que “é cada vez mais urgente uma resposta efectiva às novas exigências da sociedade ao nível do ensino, formação, investigação científica e tecnológica, inovação de produtos e processos de produção, bem como uma maior cooperação entre tecido empresarial, instituições e Município, com vista a suprir muitos dos problemas que nos afectam”.
Lembrou o Centro de Exposições Transfronteiriço, o Centro de Inovação Empresarial, a construção dos Passadiços do Mondego, a execução da terceira fase da Plataforma Logística da Guarda, como “importantes projectos que contribuirão para o reforço da coesão do território e a afirmação da capitalidade regional da Guarda”.
Em relação ao mundo rural apontou “a criação de um Centro de Valorização dos Produtos Endógenos, na plataforma logística”.
Durante a sessão solene foi assinado o auto de consignação dos Passadiços do Mondego, “uma obra estruturante para a valorização do território, numa lógica de desenvolvimento turístico, e que representa um investimento de cerca de três milhões de euros”.